me passava pela cabeça enquanto eu ia em direção ao cinema.
Mas TANTA que eu fiquei até desnorteada.
E chegando lá, minha boca simplesmente se lacrou, eu não conseguiria falar. Eu não ia mais falar. Nunca mais.
Mas ai ele disse. E então eu não sabia mais o que fazer. Minha cabeça estava uma confusão; era alívio, medo, indignação, revolta, alegria, compreensão, apreensão, raiva, amor. . .
E, enquanto a gente andava, uma parte de mim falava "ajoelha aqui, agora, implore e acabe com isso" e outra dizia "ué, mas não é isso que você queria? Não ficou quase um mês pensando nisso e bolando como ia fazer??"
e outra dizia "como assim? Para a centopéia humana que eu quero descer! O que está acontecendo? Ele cortou o cabelo? É sério?"
E no fim não fiz nada.
Mas, ao menos uma vez, não fui eu quem falou o que eu queria que fosse dito. Mesmo sendo a última vez.
A única coisa que eu só percebi no fim é que em exatamente um mês ia fazer 2 anos que eu tinha me apaixonado.
(e por causa disso; começado esse blog.)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Tanta coisa
expelido pela Mari Ana às 23:46
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0 ∙ √⅝ pessoas resolveram falar:
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